As vezes me perco no compasso da vida. Vou tentando acompanhar a velocidade das mudanças ao meu redor e me pego esquecendo o essencial, deixando ser nomeado de passado o que no passado desejei.
Muitas vezes na expectativa que nos circunda a existência, desbravamos mundos e derrubamos muralhas rochosas em busca dos ideais que elegemos e das posições que queremos chegar; de forma que perdemos a importância dos objetivos, pelo fato de nos dedicarmos a "ferro e fogo" aos processos adotados para alcançar os mesmos.
É válido ressaltar a importância do entendimento e da vivência da caminhada em direção aos nossos anseios, no entanto, o equilíbrio deve ser a meta. Me pego, vez ou outra, planejando a vida e esquecendo de viver, calculando o próximo passo e me tirando o direito de degustar o pouco tempo que dedico ao estado de mansidão.
Travar as lutas, encarar desafios faz parte da rotina da vida, mas a vida se tornará uma rotina se não formos capazes de vivenciar as vitórias, se nos preocuparmos sempre com os planos de guerra. Afinal a luta tem um propósito, e até que a próxima batalha chegue, mesmo que seja no dia seguinte, há ainda uma noite a se desfrutar.
Portanto, sinto que já estou pronto para batalha de amanhã, isso porque dividi meu dia de hoje em duas partes. Só planejei as estratégias para o amanhã depois que desfrutei das alegrias que conquistei ontem.
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