segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ser eu mesmo

Num mundo com uma infinita diversidade, muitos buscam lugar ao sol, e de forma singular se tornar conhecidos por algo "magnífico" que venha a ter, ser ou fazer. Cada pessoa busca à sua maneira um jeito que a identifique como única, e assim a guerra do "ser melhor que o outro", move a sociedade e os sentimentos que ainda existem no meio dessa batalha.
Percebo, de forma mais acentuada, essa busca pelo "eu só", na realidade da juventude, que prega o "ser diferente" e ao mesmo tempo elege modelos à serem seguidos, totalizando um conflito de idéias e de personalidades, que confesso ofuscar meus pensamentos. Não entendo como tantos buscam ter estilos diferentes e no entanto esses estilos são simplesmente cópias, às vezes cômicas, dos estilos de outros. A roupa, o cabelo e as gírias que alguns adotam como seus sem a devida permissão de quem verdadeiramente são os pais de tais manifestações, fazem com que convivamos numa semana com várias pessoas de um mesmo eu, ou melhor, com várias  personagens de um só ator.
Será mesmo que para ser diferente eu tenha que me igualar a alguém que nem conheço? Para ser "maneiro" eu realmente preciso usar cabelo "moicano", argolas que tirem as formas de minhas orelhas, bijoterias que infeccionem minha pele, tatuagens que falem àquilo que não penso? Não sei. Acho que não! Prefiro ser eu mesmo!
É válido lembrar que respeito a todos que fazem uso desses estilos e objetos que citei e tantos outros que existem e não param de surgir. Meu receio é só que tais "adereços" e estilos tirem das pessoas àquilo que elas têem de mais precioso, elas mesmas!

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