sábado, 23 de outubro de 2010

Escolher a melhor parte

No presente não merecido dado por Deus a nós, o qual chamamos de vida, muitos são os caminhos que podemos trilhar e as atitudes que podemos escolher. De acordo com sua realidade, cada um decide como viver e como ser.
É fato que as quedas e conquistas que vamos sofrendo e comemorando no caminho, costroem em nós àquilo que somos e nosso amanhecer acaba dependendo, e muito, de nosso dia anterior ou até mesmo de nosso tempo de descanso. 
Conheço pessoas que ao amanhacer deixam-se tomar pela energia do novo e contagiam com amor e carinho os que estão à sua volta. Essas, mesmo que o dia anterior tenha sido de derrota na batalha, acreditam na vitória ao fim da guerra e passam força e alegria para os combatentes que com elas travam a mesma luta. É a troca da incerteza triste pela feliz esperança.
No entanto, tenho a graça de também conviver com pessoas que são verdadeiros boletins de negatividade. Não devemos confundir realismo com pessimísmo. São amigos e familiares que insistem em reger seus dias com a melodia tenebrosa de pequenas derrotas, apegadas ao que não deu certo, compositoras de tragédias simples, acabam me levando também à lamentar minhas horas. É o contágio do mal disfarçado do bem.
Contudo, se na vida tenho duas realidades, é sinal que Deus me dá a chance de escolha. Como Ele sempe O faz. Então, chega de tristeza e lamúrias! Que venham as dores e o sofrimento, não serão maiores que minha força, em Deus, para lutar e vencer, escolho a melhor parte...não descansarei, "meu cansaço, que a outros descansem".

Vamos à luta... Hoje é um  novo dia, eis a chance!
 Obrigado Senhor!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eleições

Em época de eleição para qualquer cargo público, nós os eleitores, acabamos envolvidos pelas histórias políticas de cada candidato e quando percebemos estamos, na maioria das vezes, inseridos em projetos de "melhoria de vida" para população.
É muito importante termos a oportunidade de escolha, de definirmos segundo nossos conhecimentos quem serão as figuras que governaram o estado e o país. Porém, não é sobre essa eleição que gostaria de escrever, muitos já o fazem, quero partilhar com vocês as eleições da vida que teimamos em assossiar às eleições partidárias.
Esclarecendo a proposta acima, falo do processo seletivo que fazemos de amizades, que realizamos por causa do período eleitoreiro. Insistimos em comparar nossa vida com uma campanha política, abandonamos nossos princípios, escanteamos os amigos que não vestem a mesma cor, caluniamos famílias que, como um camaleão, mudam de cor e opinião, fazemos amigos por tempo determinado e acabamos sendo péssimos propagadores de nossos ideais.
Confesso que tenho muito medo todas as vezes que se aproxima um processo eleitoral, medo de ser julgado pela minha roupa, medo de ser condenado pela minha posição, embora hoje faça questão de ocultá-la, para não perder os poucos amigos que tenho, medo de perder a oportunidade de cumprimentar as pessoas. Porém tenho coragem para dizer que onde quer que eu esteja...serei eu mesmo até o fim. E sendo assim, não perderei as amizades que construí de fato.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Desabafo enigmático

As dúvidas que circundam a mente humana, geralmente, servem de matéria prima para a construção dos mundos particulares. Cada pessoa vive num ambiente que construiu com suas escolhas ou suas indecisões, o avesso da opção.
Dentro da tentativa de estabelecimento de diálogo entre meu mundo e minha personalidade há um conflito entre minha verdade versus minha realidade. Isso porque na busca constante do acerto conveniente, crio minhas paisagens submissas ao meu egoísmo, me torno "deus" de mim mesmo e faço de minhas vontades, senhoras dos meus passos, caindo no erro de pensar que as mentiras repetidas que conto para mim mesmo tonar-se-ão, algum dia, verdades.
Desta forma, esqueço que nem sempre estou com a razão e que quase sempre minha verdade só é realmente concreta quando ela se sobrepõe às mentiras, quando é provada pela vida e pelos sentimentos que dela dependem. Quando tenho a capacidade de discernir meus erros e limitações, percebo o quanto é difícil ser "eu" e me pergunto até quando terei forças para travar comigo mesmo a pior de todas as batalhas, àquela que não se finda.
Portanto, com esse desabafo enigmático suplico a você que teve agora a ousadia de silenciar e ler essas linhas, a tentar mentalizar minha face e colocar na melhor paisagem que sua mente possa vislumbrar, e pediria ainda, que após a tentativa de me colocar no ambiente do bem, você rezasse por mim para que Deus me livre de todo mal.