Em época de eleição para qualquer cargo público, nós os eleitores, acabamos envolvidos pelas histórias políticas de cada candidato e quando percebemos estamos, na maioria das vezes, inseridos em projetos de "melhoria de vida" para população.
É muito importante termos a oportunidade de escolha, de definirmos segundo nossos conhecimentos quem serão as figuras que governaram o estado e o país. Porém, não é sobre essa eleição que gostaria de escrever, muitos já o fazem, quero partilhar com vocês as eleições da vida que teimamos em assossiar às eleições partidárias.
Esclarecendo a proposta acima, falo do processo seletivo que fazemos de amizades, que realizamos por causa do período eleitoreiro. Insistimos em comparar nossa vida com uma campanha política, abandonamos nossos princípios, escanteamos os amigos que não vestem a mesma cor, caluniamos famílias que, como um camaleão, mudam de cor e opinião, fazemos amigos por tempo determinado e acabamos sendo péssimos propagadores de nossos ideais.
Confesso que tenho muito medo todas as vezes que se aproxima um processo eleitoral, medo de ser julgado pela minha roupa, medo de ser condenado pela minha posição, embora hoje faça questão de ocultá-la, para não perder os poucos amigos que tenho, medo de perder a oportunidade de cumprimentar as pessoas. Porém tenho coragem para dizer que onde quer que eu esteja...serei eu mesmo até o fim. E sendo assim, não perderei as amizades que construí de fato.
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