quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um surto bom de saudade

Não resisti. Me peguei pensando no passado, mas não que eu não esteja feliz com o que vivo hoje, é que voltei aos tempos de colégio e faculdade e comecei a lembrar das amizades e apredizagens que consegui adquirir e percebi que muitas deixei passar.
Num tempo não muito distante, vibrei com as notas que me afirmavam o final feliz de um bimestre, fiquei apreensivo com meu único provão (matemática), foram 3 décimos que me tiraram noites de sono.
Revi cada rosto feliz e tristonho que Deus me deu a honra de contemplar e tentei advinhar como estão as vidas que tive a graça de partilhar. Os sorrisos das meninas, a timidez dos meninos, a autoridade jamais quebrada dos professores e as carteiras marcadas, não por nome ou poder, mas pelas caracteristicas de cada um.
Talvez se eu visitasse cada lugar que estudei, lembraria de cada rosto ao entrar nas salas, quem sabe ouviria as vozes implicantes e amigas dos companheiros de ensino fundamental, médio e da faculdade, companheiros da vida.
Sei que muitos nem lembram de mim, eu porém lembro de todos. Cruzo com muitos nas ruas, geralmente só os olhares tomam a iniciativa de falar. Não sei o que nos prende. Talvez a distância e as escolhas diferentes, quem sabe o medo de não ser lembrado. Contudo reencontra-los ao longe me deixa feliz.
Peço a Deus que em meu período de estudo, tenha eu tido a graça de ter contribuído com um instante de felicidade de quem me presenteou com o que agora sinto: um surto bom de saudade.

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